segunda-feira, novembro 28, 2005

Prisioneiro

Preso a este amor
que se liberta
em noites de
Lua Cheia

Acorrentado a esta
dor,
da distância
...e,
este nó na garganta,
este tremor nas mãos,
esta insónia
que persiste,
este amor que resiste,
a esta distância,
que não consigo
superar.

Mas sei,
que onde estiveres
irei eu estar
...e,
que a morte
me leve,
se essa for a maneira,
de te encontrar.

Poema de Silvestre Raposo

Sem comentários: