Sobre a Pintura de Florentina Resende...que poderei eu dizer, aprendiz de poeta e tertúliante dos caminhos das artes, sobre a pintura de Florentina Resende, que não seja apenas, um sentido e merecido elogio, mas que possa sim reflectir, o que meus olhos vislumbram, quando extasiados pousam, em cada uma das sua telas?
Poderei dizer…melhor, direi: que a sua pintura rasga caminhos, na serenidade do ocre da paisagem de espigas de trigo, ondulantes pela força do vento, que parecem transmitir o movimento das marés;
Que é o Sol em dia chuvoso de Inverno, que atravessa campos e vales de alegria;
Que é a chuva desejada em período de seca prolongada, nos campos da amizade e da partilha;
Que é sonho e realidade, nos campos da imortalidade, da utopia de poetas e pintores, onde a mancha sugere formas e a cor lhes dá vida, num universo pictórico rico e harmonioso, com beleza maior, que todos os caminhos percorridos no silêncio da alma, inundados do perfume de rosmaninho, dos campos do meu sentimento.
Como poderei ir mais além, depois de contemplar as suas obras, que não seja o remeter-me ao silêncio e saborear cada cor, cada forma, cada movimento e esperar que a luz que emanam, ilumine os caminhos de terra e mar, que todos trilhamos.
Poderei dizer…melhor, direi: que a sua pintura rasga caminhos, na serenidade do ocre da paisagem de espigas de trigo, ondulantes pela força do vento, que parecem transmitir o movimento das marés;
Que é o Sol em dia chuvoso de Inverno, que atravessa campos e vales de alegria;
Que é a chuva desejada em período de seca prolongada, nos campos da amizade e da partilha;
Que é sonho e realidade, nos campos da imortalidade, da utopia de poetas e pintores, onde a mancha sugere formas e a cor lhes dá vida, num universo pictórico rico e harmonioso, com beleza maior, que todos os caminhos percorridos no silêncio da alma, inundados do perfume de rosmaninho, dos campos do meu sentimento.
Como poderei ir mais além, depois de contemplar as suas obras, que não seja o remeter-me ao silêncio e saborear cada cor, cada forma, cada movimento e esperar que a luz que emanam, ilumine os caminhos de terra e mar, que todos trilhamos.
Pintura de Flerentina Resende
Texto de Silvestre Raposo
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