quarta-feira, novembro 30, 2005

curriculum

Silvestre Luis Varela Raposo
Nasceu em Vila Nova de S. Bento, concelho de Serpa, Distrito de Beja, Alentejo/ Portugal
Licenciado em Artes Plásticas Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Professor de Design Gráfico nas Pós Graduação do INUAF-Instituto Universitário Dom Afonso III em Loulé.
Foi membro do Conselho Pedagógico da Faculdade, e da Assembleia Geral da Universidade de Lisboa.
Comissário de inúmeras Exposições, foi Director das Galerias Municipais de Arte em Moura e Mourão, onde organizou e dirigiu mais de 80 Exposições.
Professor em vários Cursos Livres de Arte, nas áreas de Pintura, Desenho e Áudio Visuais e Formador pelo IEFP, tem participado em várias formações, nas áreas de História da Arte, Sociologia da Arte e Desenho e ainda na Formação Pedagógica de Formadores.
Autor de poemas editados no Vol. XI e Vol. XIII da Antologia “Poiesis”da Editorial Minerva de Lisboa.
Autor de dois Contos nas Colectâneas “Laços de Palavras” e “Inquietações” da Editorial Minerva de Lisboa.
Autor do livro de poemas sob o título “Nas margens do sonho” com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues e introdução de Sérgio Sá.
Autor do livro de Fotografia “ Moura - Contrastes de luz”
Autor do Livro de Poemas “Caminhos de terra” em fase de lançamento.
Autor de Ensaio, em fase de acabamento, nas áreas de Estudos de Arte e Sociologia da Arte, onde aborda problemáticas da comunicação e linguagens, na Arte Contemporânea.
Autor, como Crítico, de textos sobre Obras de Arte e Obras Literárias, em várias páginas Web, e Jornais.
Sócio da Associação Portuguesa de Poetas; da Associação Cultural Cuid’Arte e membro do Grupo G90.
É Autor inúmeros trabalhos, de Pintura, Fotografia, Design e algumas Esculturas, de onde se destacam: o Painel de Pintura do Serviço de Finanças de Mourão, as telas da Caixa Agrícola de Aljustrel, as Peças Escultóricas dos “Prémios Salúquia às Artes” da Câmara Municipal de Moura e do “Prémio ao melhor aluno” do Instituto Universitário Dom Afonso III de Loulé, bem como, vários Logótipos e algumas Capas e ilustrações em livros.
Galardoado com alguns prémios, em Fotografia, Artes Plásticas e Design, participou em mais de 90 exposições individuais e colectivas.
Participa nas Páginas Web:
http://www.fotosensível.com/ e http://www.madrigal.blogsome.com/, e vem ainda referido em inúmeras outras, com mais predominâncias nas seguintes:
http://www.migueldhera.blogger.com.br/, http://www.miguedhera.no.sapo.pt/,
http://www.cm-beja.pt/, http://www.lusoamigos.planetaclix.pt/, www.poemar.com/andrisa, http://www.editorialminerva.com/, http://www.colombo.pt/, www.RVJ.pt/ensino, http://www.escultor.com.pt/, http://www.inuaf-studia.pt/, www.alternancia.no.sapo.pt/autores.

Cavalgada de Colombo em Sanlucar



















Na foz do Rio Guadalquivir, encontada ao Atlantico, fica Sanlucar de Barrameda, lugar mítico de partida de Caravelas de Colombo, onde pelo Verão, se fazem corridas de Cavalos no imenso areal. Lugar para onde Goya se retirava. Pelo seu valor histórico, por Goya, pelo Mar, pelo Guadalquivir, por tudo isto, gosto de Sanlucar e, numa tarde de Verão, quando assistia a uma "Carrera de Caballos" e olhava o Sol no infinito a esconder-se no Oceano, recordei naquela paisagem as Caravelas.
Daí nasce esta Pintura da "Carrera" e sobre ela, em Desenho, tal como fantamas do passado, surgem as Caravelas.
É o meu abraço a Goya.

Silvestre Raposo

Tua Mão

Numa tarde de Verão,
quando a angustia
me tomava
e a dor me prendia,
toquei tua mão.

…achei-te
…perdi-me
…encontrei-me

Encontrei em tua mão
a alegria de ver
…nova ilusão,
por outra vida viver
…outra razão,
sem o sonho perder,
numa tarde de Verão
encontrei tua mão.

Do livro "Caminhos de terra" de Silvestre Raposo

terça-feira, novembro 29, 2005

25 anos do 25 de Abril em Paris

Participação de Silvestre Raposo na Exposição das Comemorações dos 25 anos do 25 de Abril realizada em Bobigny-Paris

Fotografia



Livro de Fotografias de Moura da autoria de Silvestre Raposo

Poemas



Primeiro Livro de Poemas de Silvestre Raposo

segunda-feira, novembro 28, 2005

António Inverno

Retrato de António Inverno, executado por Silvestre Raposo

luz II

Fotografia de Silvestre Raposo

Prémio INUAF

Peça Escultórica para Prémio ao melhor aluno do INUAF- Loulé, da autoria de Silvestre Raposo

Passaro

Com apenas 10 anos, Silvestre Raposo pintava assim

Testamento

Nunca vivi de joelhos
Não fui "moço de recados"
De frente peguei a vida
Vi o bem
Vi o mal
Vi luxúria e traição.
Vi um amor sincero,
maior que o mundo,
caber na palma da mão.

Fiz poemas
Pintei quadros
Escrevi livros
Aprisionei a ilusão
Amei e fui amado
Tive um sonho
na palma da mão.

Levo em mim ao partir
a riqueza do que aprendi.
Deixo palavras
sem valerem "um tostão"
e sonhos que foram ilusão.

Deixo o amor
maior que o mundo
que me escapou
da palma da mão.

Poema de Silvestre Raposo

Amar-te

Amar-te, foi
não ter palavras
e sentir o silêncio
ao encontrar-te.

Amar-te, é
ficar triste,
por sentires a dor
da distância
e não poder confortar-te.

Amar-te, é
compartir contigo
a felicidade ou a dor,
não pode ser aprisionar-te

Amar-te, é
ser capaz
de morrer por ti,
mas saber libertar-te

Amar-te, é
viver um sonho
a teu lado,
e ao nascer do dia
com beijos
Acordar-te.

Poema de Silvestre Raposo

Prisioneiro

Preso a este amor
que se liberta
em noites de
Lua Cheia

Acorrentado a esta
dor,
da distância
...e,
este nó na garganta,
este tremor nas mãos,
esta insónia
que persiste,
este amor que resiste,
a esta distância,
que não consigo
superar.

Mas sei,
que onde estiveres
irei eu estar
...e,
que a morte
me leve,
se essa for a maneira,
de te encontrar.

Poema de Silvestre Raposo

Cativeiro ou Liberdade?

Escultura de Silvestre Raposo

A Sonhar

Desenho de Silvestre Raposo

Tentação

Pintura de Silvestre Raposo

Luz

Foto de Silvestre Raposo

Dos Poetas, Poemas e Sonhos

Os Poetas sonham, mas não como os outros comuns mortais, o seu sonho vai além da vida e da morte, atravessa Oceanos de palavras e Mares de angústias.
Mas o que são e quem são os Poetas?
Quem pode ousar ir além do sonho?
Poetas são todos os que dizem, o que lhes vai na Alma, os que sofrem se não soltam as palavras que lhes surgem na cabeça, mas que sofrem também, quando as não encontram e, se por ventura o seu sonho é tão intenso, que já não tem em si lugar e há momentos em que as palavras lhe faltam é o morrer um pouco em cada dia.
Diz isto quem não é poeta, mas que fala daquilo que lhe vai na alma e escreve todos os dias as palavras com que sonha.
Silvestre Raposo